A recente pane que espalhou
alvoroço e prejuízos mundo afora, mostrou que a importância das redes sociais
vai muito além do que se supunha. É como se o planeta tivesse ficado em
compasso de espera por um milagre que trouxesse de volta o WhatsApp, o Facebook
e o Instagram após o maior apagão da história.
Mas
se boa parte da população mundial não consegue mais imaginar a vida sem esses
aplicativos, eles também podem deixar muita gente em maus lençóis. É que nem
todas as trocas de mensagens devem ganhar publicidade e os prints acabaram
se tornando um risco à confidencialidade.
Este
foi o caso de Regiane Ribeiro, que teve uma conversa vazada por causa de um print feito
por uma amiga.
Aí
vale um alerta: decisão recente do Superior Tribunal de Justiça abre brecha
para que o vazamento de prints seja
considerado crime. O STJ, inclusive, impôs ao integrante de um grupo de
WhatsApp, no Paraná, pagamento de indenização por danos morais após ele enviar
para terceiros uma conversa reservada.
A
corte usou como argumento a inviolabilidade do sigilo das comunicações,
garantida pela Constituição. No entanto, o advogado Marcos Mangini ressalta que
nem todo envio de conversas trocadas por aplicativos pode gerar indenização.
Mas é preciso cuidado.
O
certo é que, na dúvida, é melhor não espalhar pelas redes bate-papos, fotos e
outras trocas que alguém lhe confiou.
Por Priscila Thereso -
Repórter da TV Brasil - Rio de Janeiro