O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva voltou a reclamar das críticas à política fiscal de seu
governo e afirmou que o país tem uma dívida social “impagável”. Ao
participar da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência,
ele questionou o custo de o Brasil não ter tomado medidas sociais no tempo
certo. Lula voltou a dizer que vê determinados gastos como investimento. “Não
custa nada fazer universidade, fazer instituto federal e formar pessoas”,
afirmou. Apesar da retórica do presidente, o ministro das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que Lula vai provar seu compromisso com
a responsabilidade fiscal. (UOL e CNN Brasil)
A primeira-dama, Janja
da Silva, bem que tentou. O próprio Lula disse que ela o havia orientado a ler
um texto pronto na cerimônia em vez de falar de improviso.
“Ela falou: ‘Amor, tome cuidado com cada palavra que você vai falar. Essa gente
tem a sensibilidade aguçada’”. Ele derrapou ao usar o termo “portador”,
considerado capacitista. Janja o corrigiu na hora: “Não é portador, é pessoa
com deficiência”. (UOL)
E o Ministério da Fazenda decidiu
reagir com bom humor à ofensiva de memes nas redes
sociais contra o ministro Fernando Haddad, apelidado de “Taxad” por conta da
cobrança de impostos sobre compras no exterior. O perfil da pasta no X usou
os personagens da
animação Divertida Mente 2 para exaltar a reforma
tributária. (Metrópoles)
O governo do
Amazonas afirma que o estado pode estar vivendo a maior seca da
última década, o que já impacta diretamente a vida de pelo menos 10 mil pessoas
que vivem em regiões isoladas, além de prejudicar muitas outras pela quantidade
de embarcações comerciais encalhadas e queda no abastecimento de insumos
básicos. Estimativas apontam que 20 das 62 cidades do estado estão em situação
de emergência. Em comunidades ribeirinhas, sete mil pessoas já foram atingidas
pela seca dos Rios Tarauacá e Envira. (g1)
Faltando menos
de dez dias para o início dos Jogos Olímpicos, a prefeita de Paris, Anne
Hidalgo, cumpriu sua promessa e nadou no Rio
Sena, onde devem ocorrer diversas provas, como triatlo, natação em maratona e
paratriatlo. Desde 2016, o governo francês investiu € 1,4 bilhão para despoluir
o rio e seu principal afluente, o Marne. O processo incluiu a modernização das
estações de tratamento de esgoto e a coleta de resíduos plásticos. (g1)
Os Jogos Olímpicos, que
vão de 26 de julho a 11 de agosto, terão uma seleção estelar de adolescentes de
14 a 17 anos disputando medalhas. Um dos principais nomes será Rayssa Leal, a
“Fadinha”, de 16 anos, que fez história em Tóquio 2021 ao se tornar a
brasileira mais jovem a conquistar uma medalha olímpica.
(ge)
Para ler com calma. O
litoral de Fukutsu, no Sul do Japão, proporciona uma paisagem deslumbrante com
seu espelho natural formado
sobre as águas do mar, atraindo multidões de turistas. Para evitar que a
pequena cidade de 60 mil habitantes tivesse o mesmo destino que outros pontos
turísticos, com as toneladas de lixo formadas nas praias do Mediterrâneo, os
moradores locais decidiram se mobilizar. Eles mesmos se comprometeram a retirar
qualquer lixo encontrado nas ruas, enquanto fazem suas caminhadas pela praia, e
organizações sem fins lucrativos também realizam atividades ambientais e de
conservação. (CNN Brasil)
A Meta disse
que interrompeu o acesso a recursos de inteligência artificial generativa em
suas redes sociais, como Facebook e Instagram, no Brasil. A medida foi
tomada após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibir que a
companhia utilize informações de usuários para treinar seus sistemas de IA. Um
dos recursos bloqueados é o criador de figurinhas do WhatsApp, que gera imagens
novas a partir de solicitações por comandos de texto. A big tech planeja lançar
o Meta AI no país, em julho, sua assistente de inteligência artificial
integrada às plataformas, capaz de gerar imagens, textos e conversar com os
usuários. (g1)
Ministério Público
Federal (MPF)
de São Paulo e o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) ajuizaram uma ação
contra o WhatsApp por danos morais coletivos, por agir de forma contrária às
leis brasileiras e violar direitos dos usuários no país desde que a empresa
mudou suas políticas de privacidade em 2021. Na ocasião, houve coleta e
compartilhamento de dados com outras empresas, entre elas Instagram e Facebook.
O MPF e o Idec pedem R$ 1,733 bilhão em indenização, que seria destinada a
grupos e projetos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos. O valor torna esta
a maior ação judicial do
país em proteção de dados pessoais. Os órgãos pedem a interrupção imediata do
compartilhamento de dados do WhatsApp. A Meta disse que ainda não foi
notificada. (Meio)