terça-feira, 14 de março de 2023

Lixão de Ouricuri será desativado

 

Foto: Fábio Souza

Cumprindo o prazo estipulado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco), em que os municípios têm até o dia 30 de março de 2023, para eliminar os lixões, o prefeito de Ouricuri-PE, Ricardo Ramos, se reuniu com catadores de materiais recicláveis do município para anunciar a desativação do lixão, agora a cidade passará a ter uma estação de transbordo, onde todos os resíduos produzidos pelo município serão encaminhados para o aterro sanitário de Salgueiro-PE.

O prefeito se comprometeu em dar total apoio aos catadores de matérias recicláveis que trabalhavam no lixão da cidade.

Todos os catadores, que optarem por continuar trabalhando, irão receberão Kits de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e a prefeitura irá auxiliar cada trabalhador com a distribuição de cestas básicas, auxílio gás entre outros benefícios eventuais”, disse o prefeito Ricardo Ramos.

segunda-feira, 13 de março de 2023

Ouricuri se torna referência em educação superior na região do Araripe

 


O campus Ouricuri do IFSertão fará a apresentação do curso de Licenciatura em Matemática, para a primeira turma do curso, nesta terça-feira (14), com início a partir das 19h. O Instituto Federal já disponibiliza o curso de licenciatura em Química. Ainda há a possibilidade da chegada do curso de Engenharia Civil para o segundo semestre, na instituição federal.

Também no segundo semestre, será marcado pela chagada do curso presencial de Enfermagem, no Polo da Universidade de Pernambuco (UPE). A outra novidade, que foi confirmada pelo prefeito Ricardo Ramos, na sexta-feira (10), é sobre a implantação do curso de Fisioterapia para 2024, também pela UPE.

Com a chegada destes cursos, a cidade de Ouricuri-PE, se transforma no novo polo da educação superior na região do Araripe.

sexta-feira, 10 de março de 2023

Câmara aprova pensão especial para órfãos de vítimas de feminicídio


A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (9), uma proposta que prevê o pagamento de pensão especial aos filhos e outros dependentes menores de 18 anos de mulheres vítimas de feminicídio.

De acordo com o projeto de lei, a pensão especial, será de um salário mínimo, e destinada ao conjunto dos filhos biológicos ou adotivos e dependentes cuja renda familiar mensal por pessoa seja igual ou menor do que 25% do salário mínimo, ou seja, cerca de R$ 330.

A proposta original foi apresentada pela deputada Maria do Rosário do PT e outras sete parlamentares do mesmo partido, entre elas a deputada Erika Kokay. Ela ressalta que a medida reconhece os órfãos do feminicídio e busca dar dignidade a essas crianças e adolescentes.

O texto estabelece ainda que a pensão não poderá ser acumulada com benefícios previdenciários, nem com pensões ou benefícios do sistema de proteção social dos militares. O impacto orçamentário estimado é de R$ 10 milhões neste ano e de R$ 11 milhões em 2024.

Agora, a proposta será analisado pelo Senado.




Por Daniella Longuinho - Repórter Rádio Nacional 

Operação Mulher Segura promove ações de conscientização sobre a violência contra mulher no Sertão


Policiais civis da Diretoria Integrada do Interior 2 estão envolvidos, durante este mês de março, na Operação Mulher Segura, no Sertão de Pernambuco. O objetivo é promover a conscientização e orientação sobre a violência contra mulher.

Ações internas voltadas às forças policiais também estão sendo realizadas, como mutirões de instrução de procedimentos policiais, qualificação de policiais para atendimentos de mulheres vítimas de violência e atividades de valorização da mulher policial.

As cidades de Cabrobó, Araripina, Salgueiro, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Petrolândia e Arcoverde, serão contempladas com a caravana. 

A operação atende os 61 municípios da área de cobertura da Dinter 2.



Por g1 Petrolina


quinta-feira, 9 de março de 2023

Câmara aprova criação de selo para empresa que contratar mulheres vítimas de violência doméstica


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o projeto de lei que cria o selo “Empresa Amiga da Mulher”, a ser dado a empresas pela adoção de práticas de inclusão profissional de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A proposta será enviada ao Senado.

De autoria da ex-deputada Rosa Neide, o Projeto de Lei 3792/19 foi aprovado segundo o substitutivo da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF). O texto fixa em dois anos a validade mínima do selo, renovável continuamente por igual período desde que a empresa comprove a manutenção dos critérios legais e do regulamento.

No regulamento, serão definidos critérios e procedimentos para concessão, renovação e perda do selo, assim como a sua forma de utilização e de divulgação.

“Penso que é no diálogo – não é no ódio, não é na exclusão, não é na tentativa de anular o outro –, é no diálogo que se constroem proposições que sejam pautadas e traçadas com os fios do próprio consenso”, afirmou a relatora, parabenizando as demais deputadas que costuraram os acordos.

Requisitos
Pelo texto, o selo poderá ser concedido somente se a empresa cumprir ao menos dois de quatro requisitos:

  • Reservar percentual mínimo de 2% do quadro de pessoal para a contratação de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, garantido o anonimato dessa condição;
  • Possuir política de ampliação da participação da mulher na ocupação dos cargos da alta administração da empresa;
  • Adotar práticas educativas e de promoção dos direitos das mulheres e de prevenção da violência doméstica e familiar, nos termos do regulamento;
  • Garantir a equiparação salarial entre homens e mulheres, nos termo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para fins da obtenção do selo, incluem-se na alta administração da sociedade os cargos de administrador, diretor, membro do conselho de administração, do conselho fiscal ou do comitê de auditoria.

Licitações
O texto garante ainda ao detentor do selo o seu uso como mais um critério de desempate no âmbito de licitações nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal).

O selo “Empresa Amiga da Mulher” será o terceiro critério de desempate, atrás da disputa final (apresentação de nova proposta entre os empatados) e da avaliação de desempenho contratual.

Assim, a obtenção do selo será considerada como parte do desenvolvimento de equidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho.

Debate
Para a deputada Dandara (PT-MG), o selo "estimulará as empresas a terem políticas de boas práticas, de conscientização, de promover debates e formação".

Segundo a deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), o selo ajudará as mulheres a se recolocarem no mercado de trabalho. “Sabemos o quanto é difícil uma mulher vítima de violência acessar o mercado de trabalho. Muitas mulheres retornam ao agressor porque não conseguem autonomia nem sustentar os seus filhos”, avaliou.



Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

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