terça-feira, 27 de setembro de 2022

Miguel leva crise do transporte público para o debate e cobra Danilo: “vocês tiveram 16 anos e não fizeram nada”

Foto: Max Brito

O candidato ao governo do estado Miguel Coelho criticou o PSB por sucatear o transporte público na Região Metropolitana do Recife em 16 anos de gestão. Ele lembrou que há mais de dez estações do BRT abandonadas, dificultando o deslocamento da população. Além disso, como secretário das Cidades, Danilo Cabral, candidato pelo PSB, destinou R$ 100 milhões no projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe, que nunca saiu do papel. 

“Danilo, o governo que você representa já está há mais de 16 anos e vocês continuam dando as mesmas desculpas. Você falou de BRT. Tem mais de 10 estações abandonadas.  Foi você enquanto secretário que gastou mais de R$ 100 milhões na navegabilidade do Rio Capibaribe e não serve para nada. Nem a questão ambiental você conseguiu atender. Esse grupo que você representa tem que parar de dar desculpas e partir para soluções, como fiz em Petrolina enquanto prefeito”, disse Miguel. 

Ele lembrou as ameaças que sofreu durante o processo de licitação da nova empresa de ônibus quando foi prefeito de Petrolina. “Fui ameaçado de morte. Meu secretário levou quatro tiros, ficou entre a vida e a morte, mas eu não desisti e não recuei. Fui para cima das empresas de ônibus e mudei o contrato. Ônibus novos, frota maior, com acessibilidade, WiFi e, principalmente, diminuímos em 20 centavos a tarifa de ônibus que era cobrada em Petrolina. Enfrentamos com coragem e atitude. Vocês tiveram 16 anos para resolver o metrô e não fizeram nada”, afirmou Miguel. 

O candidato do União Brasil reiterou que pretende estadualizar o metrô do Recife e implantar a tarifa única no sistema de transporte da Região Metropolitana. “Vamos acabar com a tarifa diferenciada, e as pessoas vão pagar por demanda. Vamos acabar com esse transtorno que é o ir e vir das pessoas aqui na Região Metropolitana”, ressaltou.

Vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com Pfizer contra Covid segue sem data

Foto: AP Photo/Mary Altaffer

O governo federal ainda não tem previsão de quando vai utilizar a vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças a partir de seis meses de idade. Apesar da aprovação da Anvisa, o Ministério da Saúde prevê a realização de uma reunião com técnicos sobre o tema. O encontro ocorreria na sexta-feira (30), mas foi desmarcado.

A atual etapa de “aconselhamento” está a cargo da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI). Com o adiamento da inclusão do tema na reunião da CTAI - sem data definida - o país segue sem previsão de quando começa a usar um "saldo" de 35 milhões de doses que tem junto a PFizer graças a um contrato já assinado com a fabricante.

Em entrevista, o diretor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Ridauto Fernandes, diz que o acordo prevê a possibilidade de ajustar qual o tipo de vacina a ser recebida e que essa etapa da burocracia não deve ser demorada.

“O contrato prevê possibilidade de ajustarmos o tipo [de vacina] a ser entregue, se houver evoluções do produto. E ajustaremos. Não deve demorar muito”, disse Fernandes.

A expectativa é de que as doses que ainda não chegaram no Brasil sejam destinadas para o novo público infantil, mas o governo e Pfizer não detalham como andam as negociações. O contrato em vigor também prevê um acréscimo de 50 milhões de doses, o que não deve acontecer.

“Todos os contratos previram a possibilidade de acréscimo de doses. O acréscimo máximo é de 50% em cada um. Mas não houve acréscimos nos dois primeiros e nem temos previsão disso no terceiro”, afirmou Ridauto.



Por Marina Pagno, g1

Governo regulamenta empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil

 Foto: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo


O governo publicou no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (27) portaria que regulamenta o empréstimo consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil.

No empréstimo consignado, o desconto é direto na fonte. Em razão de as parcelas serem descontadas diretamente da folha de pagamentos, os bancos têm a garantia de que as prestações serão pagas em dia.

A medida é criticada por especialistas, que apontam para o risco de endividamento ainda maior da população mais vulnerável.

O valor máximo que poderá ser contratado será aquele em que as parcelas comprometam até 40% do valor mensal do benefício. Mas em vez de ser considerado o valor de R$ 600, que só vale até dezembro, valerá o de R$ 400. Assim, o valor da parcela será de no máximo R$ 160.

A portaria publicada estabelece que o número máximo de parcelas será de 24 e a taxa de juros não poderá ser superior a 3,5% ao mês.

O desconto das parcelas será mensal, observado o prazo contratado. É obrigatório que sejam informados a taxa de juros aplicada e o custo efetivo do empréstimo.

São proibidos a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e de outras taxas administrativas e também o estabelecimento do prazo de carência para o início do pagamento das parcelas.



Por Marta Cavallini, g1

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Miguel caminha pelo bairro de São José e se compromete com investimentos no centro comercial do Recife

Foto: Pipo Fontes

Restando dez dias para as eleições do primeiro turno, o candidato a governador Miguel Coelho fez mais uma visita ao comércio do centro da capital pernambucana, nesta quinta-feira (22). Após a caminhada, ele participou de uma reunião na Associação dos Lojistas do Centro do Recife (Alcere) e declarou que Pernambuco voltará a ser o melhor estado do Nordeste para empreender. 

No encontro, representantes do órgão e permissionários do Mercado de São José entregaram ao ex-prefeito de Petrolina um documento contendo sugestões distintas para que o comércio central volte a ser competitivo e pujante. Entre as demandas, a Alcere solicita ações nas áreas de segurança, iluminação, estrutura, mobilidade, turismo, mobilidade e fiscal, consideradas as mais urgentes. 

Em suas considerações, Miguel Coelho garantiu que apoiará na revitalização da área central com ações junto à prefeitura e a iniciativa privada. O candidato do União Brasil reafirmou ainda o seu compromisso de reduzir a carga tributária dos empreendedores, isentando o pagamento de ICMS dos quem ganham até R$ 100 mil por ano e estimulando a capacitação técnica para fomentar a geração de emprego e renda, não apenas na capital pernambucana, mas em todo o estado. 

"Pernambuco hoje é o pior estado para empreender no Nordeste, mas essa triste realidade vai mudar. Nosso plano de governo tem ações concretas e isso inclui o centro do Recife. Precisamos também recuperar os mercados públicos, como o de São José, uma referência e símbolo do comércio do centro", disse Miguel. “Vamos reduzir em 50% a burocracia, simplificar os processos e licenças, informatizar todo o sistema e desenvolver um programa atrativo de negócios para o estado", pontuou. 

Antes da reunião, Miguel e a candidata a vice-governadora Alessandra Vieira, além de apoiadores, caminharam pelo Mercado de São José e algumas ruas do entorno. Eles conversaram com lojistas, vendedores ambulantes e simpatizantes das candidaturas ouvindo as demandas da localidade.

1 a cada 5 deputados duplica patrimônio em 4 anos


Um em cada cinco deputados federais que tenta um novo mandato este ano dobrou o patrimônio em relação à última eleição, em 2018, mostram dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Ao todo, 69% declararam ganhos patrimoniais nos últimos quatro anos - um deles passou de R$ 7,8 milhões para R$ 48,5 milhões, uma variação de mais de 500%.

O avanço patrimonial dos parlamentares ocorreu enquanto a população brasileira ficou mais pobre, segundo diversas métricas. O rendimento médio mensal mensurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, atingiu em 2021 o menor valor em 10 anos. Em 2018, ano da eleição, o rendimento era de R$ 2.472 e agora é de R$ 2.265, quase 10% a menos.

O número de pessoas que não tem o que comer também avançou no período. Segundo dados do IBGE de 2018, 10,2 milhões de brasileiros passavam fome no país naquele ano, número que chegou a 33,1 milhões em 2021, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN).



Por Victor Farias, g1


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