quarta-feira, 1 de julho de 2020

Câmara aprova PEC que adia para novembro eleições deste ano

 Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados


Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1º) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que adia para novembro as eleições municipais deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus.

Pelo calendário eleitoral, o primeiro turno estava marcado para 4 de outubro, e o segundo, para 25 de outubro. A PEC adia o primeiro turno para 15 de novembro, e o segundo, para 29 de novembro.

O texto-base foi aprovado em primeiro turno por 402 votos a 90 (houve 4 abstenções). No segundo turno, a PEC foi aprovada por 407 votos a 70 (houve 1 abstenção).

O texto já foi aprovado pelo Senado e seguirá para promulgação, pelo Congresso Nacional. A sessão está marcada para a manhã desta quinta-feira (2).

Na votação em primeiro turno, os deputados aprovaram dois destaques, isto é, modificações no texto. No entanto, técnicos da Câmara explicaram que as mudanças não exigirão que o texto volte para nova análise do Senado.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem defendido o adiamento como medida para minimizar o risco de contágio da doença, mas desde que seja ainda para este ano.

Data-limite

Caso um município ou estado não apresente condições sanitárias para realizar as eleições em novembro, o Congresso poderá editar um decreto legislativo designando novas datas para a realização do pleito, tendo como data-limite o dia 27 de dezembro de 2020.

Inicialmente, a proposta aprovada pelos deputados previa que, no caso dos municípios nesta situação, caberia ao TSE definir nova data. No entanto, os parlamentares aprovaram um destaque para modificar a PEC e deixar a regra igual à dos estados.

Outra mudança aprovada foi a supressão de um dispositivo que dizia que caberia ao TSE promover a adequação das resoluções anteriores ao novo calendário. Com isso, o entendimento é que qualquer adequação precisará passar pelo Legislativo..

Outros pontos

Saiba outros pontos previstos na PEC:

  • Registro de candidaturas: O prazo atual é até 15 de agosto. Pelo texto, os partidos poderão solicitar à Justiça Eleitoral o registro dos candidatos até 26 de setembro;
  • Convenções: Hoje, o calendário eleitoral determina que as convenções dos partidos para a escolha de candidatos aconteçam entre 20 de julho e 5 de agosto. Pela PEC, o prazo passa a ser entre 31 de agosto e 16 de setembro e por meio virtual;
  • Propaganda: A PEC altera ainda trecho da legislação eleitoral que proíbe publicidade institucional nos três meses anteriores ao pleito. Pelo texto aprovado, as prefeituras poderão, no segundo semestre deste ano, fazer publicidade institucional de atos e campanhas dos órgãos públicos municipais destinados ao enfrentamento à pandemia do coronavírus e à orientação da população quanto a serviços públicos e a outros temas afetados pela pandemia. Eventuais condutas abusivas serão apuradas.

Datas

A proposta fixa datas para a realização de eventos relacionados à campanha eleitoral. Pelo texto:

  • a partir de 11 de agosto: as emissoras ficam proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena de cancelamento do registro do beneficiário;
  • entre 31 de agosto e 16 de setembro: prazo para a realização das convenções para escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações;
  • até 26 de setembro: prazo para que os partidos e coligações solicitem à Justiça Eleitoral o registro de candidatos;
  • após 26 de setembro: prazo para início da propaganda eleitoral, também na internet;
  • a partir de 26 de setembro: prazo para que a Justiça Eleitoral convoque partidos e representação das emissoras de rádio e TV para elaborarem plano de mídia;
  • 27 de outubro: prazo para partidos políticos, coligações e candidatos divulgarem relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral), os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados;
  • até 15 de dezembro: para o encaminhamento à Justiça Eleitoral do conjunto das prestações de contas de campanha dos candidatos e dos partidos políticos, relativamente ao primeiro turno e, onde houver, ao segundo turno das eleições;
  • até 18 de dezembro: será realizada a diplomação dos candidatos eleitos em todo país, salvo nos casos em que as eleições ainda não tiverem sido realizadas.



Por Fernanda Calgaro, Luiz Felipe Barbiéri e Sara Resende, G1 e TV Globo — Brasília

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Chega a 190 o número de casos do novo coronavírus em Araripina



Mais oito casos do novo coronavírus foram registrados nesta segunda-feira (29) em Araripina, no Sertão de Pernambuco. O boletim da prefeitura não informou o estado de saúde dos novos pacientes.


Com isso, Araripina chega a 190 casos confirmados da doença, com 103 curas clínicas, cinco óbitos e dois casos em investigação.

De acordo com a prefeitura, ao todo foram realizados 769 exames. Destes, 706 testes rápidos e 63 analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).



Por G1 Petrolina

Ipubi confirma 9º óbito causado pelo novo coronavírus


Nesta segunda-feira (29), foi confirmado o 9º óbito causado pelo novo coronavírus em Ipubi, na região do Araripe. O boletim da prefeitura não divulgou informações sobre o paciente.

O município contabiliza 90 casos confirmados da doença, com 62 curas clínicas, nove óbitos e três casos em investigação.

O estado de Pernambuco confirmou 58.646 casos e 4.782 mortes pela Covid-19, de acordo com o mais recente boletim divulgado. 


Por G1 Petrolina

Novo vírus da gripe com 'potencial pandêmico' é encontrado na China


Foto: Getty Images.BBC



Uma nova cepa do vírus da gripe com potencial de causar uma pandemia foi identificada na China, segundo um novo estudo.

Essa linhagem surgiu recentemente e tem os porcos como hospedeiros, mas pode infectar seres humanos, dizem os autores da pesquisa.


Os cientistas estão preocupados com o fato de que ela poderia sofrer uma mutação ainda maior e se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e desencadear assim um surto global.


Eles dizem que a cepa tem "todas as características" de ser altamente adaptável para infectar seres humanos e precisa ser monitorada de perto.


Como se trata de uma nova linhagem do vírus influenza, que causa a gripe, as pessoas podem ter pouca ou nenhuma imunidade a ela.


Ameaça pandêmica


Uma nova cepa do influenza está entre as principais ameaças que os especialistas estão monitorando, mesmo enquanto o mundo ainda tenta acabar com a atual pandemia do novo coronavírus.


A última gripe pandêmica que o mundo enfrentou, o surto de gripe suína de 2009 que começou no México, foi menos mortal do que se temia inicialmente, principalmente porque muitas pessoas mais velhas tinham alguma imunidade a ela, provavelmente por causa de sua semelhança com outros vírus da gripe que circulavam anos antes.


O vírus da gripe suína, chamado A/H1N1pdm09, agora é combatido pela vacina contra a gripe que é aplicada anualmente para garantir que as pessoas estejam protegidas.


A nova cepa de gripe identificada na China é semelhante à da gripe suína de 2009, mas com algumas mudanças.


Até o momento, não representou uma grande ameaça, mas o professor Kin-Chow Chang e colegas que o estudam dizem que devemos ficar de olho nele.




Por BBC

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Chefe do HR defende fim permanente dos fogos e fogueiras no São João

                        Foto: Leo Motta


Após queda de 87% no número de pacientes que foram atendidos no período junino deste ano no Hospital da Restauração (HR), no Recife, o chefe do setor de queimados da unidade, Marcos Barreto, foi enfático ao defender a manutenção da proibição de fogos e fogueiras em Pernambuco nos próximos anos. A medida foi adotada durante a pandemia do novo coronavírus, para evitar intoxicação, acidentes e aumento de problemas respiratórios que podem levar a uma superlotação de hospitais. E surtiu efeito. Do dia 13 até o dia 24 de junho, foram registrados apenas oito casos envolvendo acidentes com queimadura contra 59 no ano passado. Para ele, esses números baixos refletem o impacto de uma medida que ele defende há anos: proibir de vez o uso recreativo do fogos e fogueiras no São João.


Por: Manoela Figuerêdo (Jornal do comércio) 

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