A vacinação contra a poliomielite, popularmente conhecida como
paralisia infantil, deve ser reforçada aqui no Brasil — principalmente depois
da confirmação de um caso da doença em Loreto, no Peru. A recomendação é do
Ministério da Saúde.
Desde 2019, a vacinação de
crianças menores de cinco anos vem caindo. Nenhum estado brasileiro atingiu o
índice superior a 95% de imunizados.
Ainda não existe um
tratamento específico para a paralisia infantil. Todos os contaminados
devem ser hospitalizados para tratar os sintomas. Mas todo cuidado é pouco,
porque os efeitos da doença podem ser graves e estão relacionados com a
infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus.
A pessoa infectada pode
desenvolver dores nas articulações, pé torto, crescimento assimétrico das
pernas, osteoporose, paralisia, dificuldade na fala, e atrofia muscular.
Aqui no Brasil, não existem
casos da doença desde de 1989. Em 1994, o país recebeu da OMS e da Opas a
certificação de área livre de circulação do vírus da poliomielite.
No entanto, em 2022, a
Comissão Regional de Certificação para a erradicação da poliomielite na região
das Américas classificou o Brasil como região de “muito risco” para novos casos
da doença.