A partir de agora, as denúncias de violência contra a
mulher do Disque 180 podem ser feitas também pelo WhatsApp.
O atendimento vai ocorrer por meio de inteligência
artificial, e a atendente virtual vai se chamar Pagu, em referência à uma
feminista brasileira, que morreu nos anos 1960: Patrícia Galvão.
A atendente virtual vai oferecer opções, incluindo a de
falar com uma atendente humana da central. É o que explica a coordenadora do
Disque 180, Ellen Costa.
"É como se fosse um contato normal, que a gente
salva no nosso celular. Você tem acesso às informações, aos serviços, mas
também tem uma atendente, que, a qualquer momento - atendente aqui da central -
pode entrar nesta conversa. Ela faz o acolhimento, faz o atendimento através do
WhatsApp, através da mensageria, e a denunciante ou o denunciante pode
registrar a denúncia de forma fácil, simples e direta também pelo
aplicativo".
A novidade foi anunciada nesta terça-feira (4), quando a
ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, visitou a sede do Ligue 180, ao lado do
ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, e da primeira-dama, Janja Lula da
Silva. Desde o mês de março, todas as 360 atendentes da Central são mulheres.
Para
acionar o canal de denúncias pelo WhatsApp, é preciso salvar na agenda do
celular o telefone de DDD (61) 996-100-180. A orientação do Ministério das
Mulheres é salvar o contato com o nome Pagu, ou o de outra pessoa, para
garantir a discrição. E que todas as mensagens trocadas sejam apagadas em
seguida, para que os agressores não tenham acesso.
Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional -
Brasília