Um empresário suspeito de ser um dos chefes de um grupo criminoso envolvido com agiotagem, pistolagem e lavagem de dinheiro foi preso preventivamente pela Polícia Federal. A ação também cumpriu 22 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens e imóveis.
Segundo a investigação, o grupo movimentou cerca de R$ 130 milhões nos últimos cinco anos, sem comprovar que os valores tiveram origem lícita. Durante a ação, a PF apreendeu veículos, equipamentos de armazenamento de dados, armas de fogo e documentos.
A Operação Barão foi deflagrada na sexta-feira (9), mas só foi divulgada pela corporação nesta segunda-feira (12). Segundo a PF, o homem é pernambucano, tem 48 anos e foi preso em Campo Grande (MS).
Ainda de acordo com a PF, o empresário estava morando no Mato Grosso do Sul e atuava no ramo de transportes por caminhão. O nome dele não foi divulgado.
Os mandados de busca foram cumpridos no Recife, em Serra Talhada, no Sertão pernambucano; em Sorocaba (SP) e Campo Grande.
A ação foi um desdobramento da Operação Curica, que ocorreu em 9 de agosto e teve nove mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e imóveis.
Durante a investigação, segundo a PF, também foram identificados como integrantes do esquema criminoso um militar do Exército Brasileiro e um Policial Federal, ambos alvos na primeira fase da operação.
A PF afirmou que, ao analisar as apreensões da primeira fase, conseguiu identificar outros imóveis ligados aos principais investigados que, possivelmente, possam ter sido utilizados para dissimular o patrimônio obtido através de dinheiro ilícito.
Por g1 PE