Após queda de 87% no número de pacientes que foram atendidos no período junino deste ano no Hospital da Restauração (HR), no Recife, o chefe do setor de queimados da unidade, Marcos Barreto, foi enfático ao defender a manutenção da proibição de fogos e fogueiras em Pernambuco nos próximos anos. A medida foi adotada durante a pandemia do novo coronavírus, para evitar intoxicação, acidentes e aumento de problemas respiratórios que podem levar a uma superlotação de hospitais. E surtiu efeito. Do dia 13 até o dia 24 de junho, foram registrados apenas oito casos envolvendo acidentes com queimadura contra 59 no ano passado. Para ele, esses números baixos refletem o impacto de uma medida que ele defende há anos: proibir de vez o uso recreativo do fogos e fogueiras no São João.
Por: Manoela Figuerêdo (Jornal do comércio)